Você se lembra, que quando era criança e algum adulto lhe forçou a
"perdoar" alguém que foi obrigado a dizer primeiro
"desculpe-me"? Isso realmente reflete o arrependimento do ofensor ou é
verdadeiro perdão dado pela vítima? Bem, talvez sim, mas em raros casos. Vamos
ser honestos e reconhecer que essa encenação das crianças é mais uma tentativa
dos adultos de acabar com hostilidades temporariamente entre elas. Adultos forçam crianças a passarem por essas
coisas porque brigas em uma família ou grupo de crianças é insuportável - e
também porque querem ensiná-las. E quanto a essa encenação, há pelo menos um
alívio temporário...
Esta encenação de "perdão” frequentemente se estende à vida adulta
como um substituto superficial para o verdadeiro perdão. Nós pensamos que se
meramente dissermos que estamos arrependidos bastará. Que, se da “boca para
fora” perdoarmos estaremos livres da reconciliação. Mas, será que Deus é
enganado por nós? Será que há um lugar onde podemos escapar dos Seus olhos?
Será que Ele não vê o desejo secreto de vingança ou o ódio amargo atrás dos
sorrisos? Desde quando Ele fica impressionado com meras palavras, quando em
nossos corações a atitude é outra?
Mas a dor de Deus é mais aguda quando Ele vê nossas brigas uns com os
outros, e Sua solução é bem profunda, e não meras palavras, mímicas, ou
fingimentos. O Seu alvo não é uma encenação hipócrita, mas sim a verdadeira
reconciliação fruto do perdão.
OFENSORES
E OFENDIDOS, MEDIANTE A GRAÇA NÓS PODEREMOS VIVER O PERDÃO DE DEUS.. “Portanto, como eleitos de Deus, santos e
amados, revesti-vos de sentimentos de compaixão, de bondade, humildade,
mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos mutuamente,
se alguém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim
também fazei vós.” (Colossenses
3.12-13).
Amém!
Carlos Roberto Mendes Soares
Pastor
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